segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Briga no Clube dos 13


Está pegando fogo a briga dos dirigentes dos principais clubes do Brasil, entre si, com a CBF, com o Clube do 13, com a Rede Globo, com a Record e com a Rede TV. Uma confusão com muitos interesses subterrâneos, relações inconfessáveis e tudo mais que daria uma belo roteiro do Oliver Stone.

Tenho dito que esta é uma briga que se origina em duas ditaduras, de Fábio Koff no Clube dos 13 e do Ricardo Teixeira na CBF, exageradamente cheguei a escrever no meu facebook que era a briga do Mubarack do C13 contra do Kadaffi da CBF.

Exageros a parte, é uma briga que envolve algo como 1 bilhão de Reais, muito dinheiro em jogo. Para que você pudesse entender um pouco separei 3 repercussões do caso que podem ajudar a entende-lo um pouco melhor. O primeiro é essa AQUI matéria da ESPN com o presidente do atlético-mg onde ele faz algumas acusações bem pesadas.

Outra é essa AQUI também da ESPN, já nesta outro blog da própria globo o blogueiro defende os interesses da globo sob um enfoque bem interessante AQUI. Enfim é um grande jogo de interesses, onde a média do RS (leia-se RBS) em um primeiro momento ficou ao lado do Fábio Koff, mas logo em seguida optou pela neutralidade, até mesmo para não brigar com a globo.

Para mim tanto o Ricardo Teixeira com o Fábio Koff são prejudiciais aos interesses do INTER, como esquecer as atitudes de ambos no Brasileirão de 2005, quando a taça foi "roubada", segundo o próprio presidente do corinthians, eu não esqueço do silêncio obsequioso do Koff e do Teixeira.

Agora o INTER deve iniciar tratativas diretas com as emissoras de TV, pois quase todos os clubes já estão fazendo isso, e se ficarmos para trás corremos o risco de ter que aceitar o que tiver, sem muita margem para negociação.

Não temos razão para defender o Clube dos 13 ou a gestão Fábio Koff, pois esta nunca siginificou grande coisa para nosso clube, aceitamos situações vexatórias de receber o mesmo que o botafogo e menos que o santos, ambos clubes notadamente menores. Chegou a hora do INTER negociar sua imagem com força e com a representatividade que o títulos lhe dão.

André Flores

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