
Colorados;
É realmente uma vergonha o que a RBS faz dentro do nosso Estado. O poder manipulativo que ela vem impondo ao cidadão do RS ao longo dos anos é de causar raiva, esta semana foi publicada uma matéria aonde em uma mera conversa informal do jornalista(se assim se pode dizer), Leandro Behs acabou virando uma matéria sensacionalista e de extrema polêmica, assim causando um clima de desconfiança e tumulto dentro do Beira-Rio na véspera de uma decisão.
Não é estranho para vocês torcedores Colorados que a RBS este ano esteja fazendo tanta festa em volta do Grêmio? Um time que não perde á cinquenta jogos no Olimpico e bla bla bla bla?
Óbvio, não jogou com ninguém á altura e quando jogou perdeu duas vezes, uma para o Pelotas e outra para o pai da Padre Cacique. A RBS como todos sabemos é Gremista, lembro-me quando o co-irmão foi para a disputa da Taça Intercontinental contra o Ajax da Holanda, a supra citada emissora pintou toda a Érico Veríssimo de azul, preto e branco e no final deu vermelho e branco ! ! !
Alguém notou fora o comerial do Toshiro alguma outra grande movimentação em Porto Alegre a não ser dos próprios torcedores do Inter? Mas não quero me ater á esta pequena célula manipuladora e das pequenas façanhas do co-irmão. Quero voltar ao ponto dessa quase matéria que este reporter de veracidade duvidosa esta colocando a circular dentro do nosso Estado, cusando uma grande controvérsia e prejudicando a caminhada Colorada em tentar reverter este revés que esta sofrendo na Copa Libertadores da América.
Segue abaixo a entrevista colocada no site do Inter e logo abaixo a que o repórter da RBS publicou. Será que ficou parecido com o que lhe foi dito??
Lembrando ao torcedor colorado que o episódio envolvendo o professor Valenzuela não é isolado no que diz respeito ao repórter Leandro Behs. O mesmo jornalista já assinou matérias que não correspondiam contextualmente às afirmativas de outros entrevistados em outros momentos como aconteceu com o goleiro Clemer, o presidente Vitorio Piffero, o vice-presidente de futebol, Fernando Carvalho, e o assessor de futebol Giovanni Luigi.
ZH - O Inter está cansando no segundo tempo?
Valenzuela - Embora não tenha sido me perguntado diretamente pelo repórter Leandro Behs, respondo a esta pergunta da seguinte maneira: pelo acúmulo de jogos decisivos nas últimas semanas incluindo a Taça Fábio Koff, as finais do Gauchão e os jogos da Libertadores, não tivemos tempo para treinar ou descansar o suficiente, enquanto os rivais tiveram mais tempo para treinar no mesmo período. Assim é normal que, a partir de determinado momento do segundo tempo, o time sinta um pouco fisicamente. Em nenhum momento falei em data de acúmulo de jogos como está na matéria (18 de abril).
ZH – Mas, no futebol, é comum jogar às quartas e aos domingos.
Valenzuela - Não foi feita esta colocação pelo repórter. Evidentemente que o futebol sul-americano no qual milito há 20 anos tem jogos às quartas e domingos. Só me referi ao atleta Guiñazu, exemplificando que ele trabalha acima do normal do que exigimos, por suas próprias características. Temos que pedir muitas vezes que Guiñazu não tenha tanta intensidade. Há outros jogadores que precisam ser mais estimulados para o melhor rendimento no treino. Nenhum momento foi dito que há jogadores que não se dedicam e estão abaixo fisicamente. É uma questão de observar e regular a característica de cada atleta.
ZH – O senhor se refere ao problema de falar espanhol?
Valenzuela - Sobre a questão do idioma que foi aventada na conversa com o repórter, foi colocada no que diz respeito à motivação e não ao treinamento. Falei que não sou entendido nos 50% ou 60% no que diz respeito ao trabalho de motivação. Sempre trabalhei com histórias e lendas para motivar os atletas em todos os locais que trabalhei, como no Uruguai, no Equador e até no Catar, onde contava com um tradutor. Em relação ao treinamento, não há problema algum de idioma porque eu demonstro os exercícios.
ZH - Mas isso não pode ser exigido dos jogadores? Uma dedicação maior?
Valenzuela - Reitero que a pergunta não foi feita desta maneira. A minha função é regular a exigência de cada atleta. Tenho que pedir mais a alguns e menos a outros. Não se trata de problema de dedicação de cada um e sim de regular cada limite físico.
ZH - E para quinta-feira, como estará o pulmão do time?
Valenzuela - Esta foi a única pergunta que realmente foi feita. E a resposta de Zero Hora está correta, em parte. Isto porque não vamos atingir o pico no jogo diante do Banfield e sim a partir do jogo do Banfield.
ZH – Um dia faz tanta diferença assim?
Valenzuela - Mais uma vez não foi feita a pergunta. Achar que um dia a mais de treinamento fará diferença é simplificar demais as coisas. Mas para jogadores que vêm atuando de três em três dias, isto é importante. Será um dia a mais de treinamento para jogadores que atuaram domingo, como Sandro, Giuliano e Bolívar, e para jogadores que descansaram, como Andrezinho, Guiñazu, Alecsandro e D´Alessandro.
Mais alguma coisa a acresentar?
Valenzuela - Estou muito contente com todos os professores que me ajudam no Inter. Fábio, Elio e Flávio me auxiliam demais no dia-a-dia e são do mais alto gabarito. Em relação aos jogadores, me considero amigo de todos. Eu brigo por eles, se for preciso. Jamais os criticaria publicamente. Posso até ser acusado de um mau profissional, mas não uma má pessoa.
> Confira a entrevista que foi publicada na página 56 da Zero Hora desta terça-feira (4/5):
Zero Hora – O Inter está cansando no segundo tempo?
Alejandro Valenzuela – Sim, nos últimos jogos o time tem caído no segundo tempo. A equipe corre a 140km/h no primeiro tempo e gasta mais nafta (combustível). No segundo, a velocidade baixa para 100km/h. Além disso, pegamos um Grêmio bem preparado e mais descansado.
ZH – Por quê?
Valenzuela – Estamos jogando duas decisões por semana desde o dia 18 de abril. E a preparação não está homogênea. Por exemplo: Sandro e Giuliano cansaram no segundo tempo do Gre-Nal. Giuliano estava ansioso para jogar, queria ganhar de qualquer jeito. Sandro vem de um desgaste grande. Eller e Walter tiveram paradas nessa temporada.
ZH – Mas, no futebol, é comum jogar às quartas e aos domingos.
Valenzuela (suspiros) – Muitas vezes o jogador não interpreta o treino que eu dou como trabalho físico. O Guiñazu compreende bem isso, trabalha com afinco até ficar esgotado. Quando a produção começa a cair, paramos o treino, encerramos o dia para não passar do ponto. Sinto que falta esta consciência para alguns, que não se esforçam. Acho que ainda não entenderam que eu e Fossati trabalhamos a tática e o físico juntos.
ZH – O senhor se refere ao problema de falar espanhol?
Valenzuela – Não sei se é só isso. Eu falo e, quando olho para eles, sinto que não entendem 50% ou 60% do que digo. Mas pode ser algo cultural também. Como o brasileiro tem muita técnica, ele acha que não precisa se esforçar tanto, se dedicar ao máximo aos treinos, como eu gostaria.
ZH – Mas isso não pode ser exigido dos jogadores? Uma dedicação maior?
Valenzuela (suspiros) – Estou chateado. Não consegui fazer com que os jogadores acreditassem no meu trabalho. Comprassem a ideia. Só sei que a parte psíquica, com a qual eu sempre trabalhei, a parte motivacional, não foi entendida até agora. Trabalhei em diversos países, e até no Catar. Eles falam árabe. Lá, treinava com um tradutor ao meu lado. Eu era totalmente compreendido. No Catar, me entende?
ZH – E para quinta-feira, como estará o pulmão do time?
Valenzuela – Nosso trabalho foi dividido em duas etapas. Uma espécie de Apertura e Clausura. A primeira fase vai até 6 de junho, antes da parada para a Copa. Devemos atingir o pico da preparação física no jogo contra o Banfield. Como a partida será na quinta-feira, ganhamos um dia.
ZH – Um dia faz tanta diferença assim?
Valenzuela – Já mudará as coisas. Até porque dormir e descansar é fundamental para a recuperação. O futebol gaúcho exige muito mais da parte física do jogador do que o carioca, por exemplo.
Fonte e foto: Internacional