segunda-feira, 27 de junho de 2011

Boa vitória contra o Figueirense esquenta a tarde fria.


A vitória sobre o Figueira serviu para esquentar a torcida na gelada tarde desse domingo. O resultado foi bem elástico e a movimentação do time, como um todo, foi bem razoável. Os gols foram, plasticamente, muito bonitos, com belas assistências de D’Alesandro que parecia estar mais à vontade no jogo. O escanteio na cabeça de Bolívar e a cavadinha no gol de Oscar foram belos exemplos de que quando “El Cabezón” está disposto, ele faz a diferença. Os toques de bola que resultaram nos gols de Damião e Ricardo Goulart também compensaram sair de casa naquela tarde cinzenta e fria.

É claro que ainda é cedo para comemorar qualquer tipo de evolução do time, pois o Figueira apesar de estar bem colocado na tabela, mostrou-se um time com sérios problemas defensivos tornando-se presa fácil para a melhor qualidade dos jogadores Colorados. No primeiro Gol Bolívar subiu sozinho, sem marcação e no segundo Oscar estava solto no meio da área. Os gols do segundo tempo também evidenciaram a fragilidade do setor defensivo do adversário que permitiu o toque de bola em plena grande área. Particularmente, acho que o lugar que o time catarinense ocupa no momento é incompatível com o nível do futebol por eles apresentado: o Figueira não vai brigar para não cair, mas não irá além da disputa por uma vaga na Copa Sul-americana. Vencer o Figueirense era nossa obrigação e soubemos fazer isso muito bem.

Ao mesmo tempo, nossa zaga tomou um gol desnecessário e quase toma o segundo por descuido. Claro que estamos desfalcados e a situação tende a piorar com a ausência de Juan, mas o trabalho defensivo não é obrigação apenas dos zagueiros: começa lá na frente, com a retenção da bola no campo de ataque. Parece óbvia a expressão “A melhor defesa é o ataque”.

As próximas rodadas nos reservam enfrentamento com times perigosos: Saímos para enfrentar o Galo Mineiro que vem de uma goleada contra o Flamengo e, em seguida, recebemos o Furacão que hoje está na zona de rebaixamento. Em tese, temos obrigação de vencer ambos os jogos, mas o futebol sempre nos reserva surpresas. Então, o melhor é estar atento as nossas deficiências e trabalhar duro para que elas sejam superadas e que essas surpresas não se tornem desagradáveis. Não podemos retomar os dias em que o Inter dava “luz para cego” e “ressuscitava os mortos”

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