domingo, 24 de abril de 2011

Inter vence o Juventude e avança as finais da Taça Farroupilha.



Foi na base da vontade, com futebol escasso e vários problemas ofensivos que o Inter bateu o Juventude, por 2 a 1, no estádio Alfredo Jaconi. Sem força no ataque, os volantes roubaram a cena e marcaram. O gol da vitória foi de Tinga, mas o destaque foi de Leandro Damião. O camisa nove deu uma lambreta e serviu o meia. Bolatti marcou o primeiro e foi expulso na etapa final. Fred anotou para o time de Caxias. A vitória na Serra coloca o colorado na final da Taça Farroupilha, contra o Grêmio, no próximo final de semana.

Inter e Grêmio se enfrentam na decisão do returno do Gauchão podendo abrir uma série de cinco clássicos seguidos. Campeão da Taça Piratini, o time de Renato Gaúcho pode ficar com o título se ganhar o Gre-Nal. Em caso de sucesso da equipe vermelha, mais dois jogos. Outros dois podem acontecer nas quartas de final da Libertadores.

Foi um primeiro tempo fraco tecnicamente. O Inter seguiu tendo problemas no ataque, como já havia acontecido diante do Santa Cruz e do Emelec. Rafael Sóbis e Leandro Damião não tiveram nenhuma chance para marcar. O Juventude exerceu forte marcação e saia nos contra-ataques. As principais ações eram no meio-campo, com fortes disputas e divididas.

A monotonia só foi quebrada aos 19 minutos. Bolatti apareceu na entrada da área e mandou uma bomba de pé direito. A bola entrou no ângulo de Jonatas. “O Bolatti fez um gol que nem eu faria”, brincou Falcão. Mas a vantagem não garantiu domínio ao time do ex-comentarista. Os donos da casa saíram para o ataque e o Inter permitiu maiores chegadas.

O auge foi aos 27. Fred cobrou falta, e com precisão, mandou no canto esquerdo de Renan. Era a confirmação de um jogo sem participação dos ataques. Os rivais pela artilharia do Gauchão – Leandro Damião e Julio Madureira – nada fizeram. Coube aos volantes mudar o cenário.

No restante da etapa inicial, Oscar continuou apagado no Inter. No Juventude, Cristiano era o centralizador das jogadas pelo meio-campo. Mas nada muito mais forte para alterar o marcador. “Não estamos conseguindo entrar na zaga deles”, resumiu Damião, na saída para o intervalo.

O segundo tempo, porém, mudou. Teve chances vivas de gol. Totalmente ao contrário do início do confronto. Com alta velocidade de ambos os lados, as oportunidades começaram com o Inter, aos 14 minutos. Depois de escanteio, Rodrigo mandou de cabeça e acertou a trave. O rebote caiu para Bolívar que tentou de novo. Rafael deu uma bicicleta e salvou em cima da linha.

O domínio ganhou forma com o chute de Oscar, que carimbou o travessão. Mas foi barrado segundos depois, quando Bolatti levou o segundo amarelo e foi expulso. Falcão sacou Rafael Sóbis e colocou Tinga, para não ficar exposto. Mas a retomada vermelha não demorou muito.

Aos 31 minutos, Leandro Damião deu uma lambreta no marcador, na linha de fundo, e mandou para dentro da pequena área. Tinga dividiu no ar com um zagueiro e mandou para o gol. Jonatas não segurou e o Inter voltou a ter a vantagem.

Antes do clássico, o Inter encara o Peñarol, em Montevidéu na quinta-feira. O jogo abre a disputa por uma vaga nas quartas de final da Libertadores, onde podem acontecer mais dois Gre-Nais.

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