quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Inter Bi-Campeão da América !



Na agradavél noite de quarta-feira o Internacional sagrou-se Bi-Campeão da América, como sempre um título sofrido para a torcida Colorada assim dando mais valor á vitória do esquadrão vermelho.
Mesmo com o gol do Chivas a torcida não deixou de apoiar e logo em seguida a torcida explodiu de emoção, pois o Colorado empatou com Rafael Sobis e logo depois virou a partida com Leandro Damião. Méritos para Celso Roth que mexeu muito bem no time e conseguiu consagrar a equipe da Padre Cacique e obter o título máximo da América.

As ruas em Porto Alegre foram pequenas para tantos Colorados e a festa arrastou-se pela noite inteira, foguetes era escutados por toda a madrugada deixando assim uma pequena porçao sem dormir.

A confraria colorada esteve presente com o Inter durante toda esta jornada e estamos dando os parabéns ao clube pela grande glória alcançada e aos integrantes da Confraria que não mediram esforços para estar juntos com o time em todos os momentos desta Libertadores.

Agradecemos também à todos demais torcedores que sempre acreditaram no Inter não importando o momento e nem mesmo a circusntância que no final Deus sagrou a vitória e o título ao time que verdadeiramente trabalhou e mereceu.

A FIFA destacou a vitória Colorada como segue abaixo a matéria:



Inter ganha o bi com a força do elenco(FIFA.com)
Quinta-feira 19 de agosto de 2010

O Internacional não pôde escalar seu artilheiro Alecsandro no jogo mais importante do ano. Mas seus substitutos provaram a força do elenco colorado para definir a conquista do bicampeonato da Copa Libertadores da América.

Primeiro foi Rafael Sobis, um dos heróis do título de 2006, quem empatou. Depois foi a vez de o jovem Leandro Damião decretar a virada e abrir caminho para a vitória por 3 a 2, nesta quarta-feira, com o terceiro gol marcado pelo meia Giuliano, o talismã de toda a campanha.

Com o placar, o Inter fechou um rendimento perfeito em seus domínios, com sete vitórias em sete jogos, diante de um público enlouquecido no Beira-Rio, em Porto Alegre, em um jogo que repetiu a dinâmica da primeira partida da decisão.

O time agora parte de cabeça erguida para a Copa do Mundo de Clubes da FIFA Emirados Árabes 2010, na qual também vai lutar pelo bi, tendo sua xará, Internazionale de Milão, como um dos principais rivais.

Tensão pré-título
Para tanto, era uma questão de controlar a ansiedade. Após vencer no México por 2 a 1, o Inter podia apenas empatar em casa para ser campeão. Durante toda a semana, elenco, comissão técnica e diretoria diziam que não havia nada de euforia no grupo, que nada estava ganho. Em vez de excesso de confiança, porém, o que se assistiu foi um time um tanto tenso em ação, que não conseguia desenvolver seu futebol opressor.

O Chivas, do seu lado, também contribuiu nessa equação ao entrar com mais vibração do que apresentou em seu estádio, mais firme na marcação, combatendo no meio-campo e impedindo que seu adversário partisse com grande volume de jogo para o ataque.

O que não impedia que o Inter, ainda assim, fosse o melhor time em campo, embora não do jeito dominante como se habituou em fazer no Beira-Rio durante toda a competição em sua caminhada até a final. Apenas em um lance, aos 24 minutos, a equipe conseguiu jogar de modo acelerado e eficaz. Tinga avançou pela direita, entrou na área e tocou rasteiro, para trás. Rafael Sobis fez o corta-luz, deixou a bola passar, e Taison chegou com tudo para bater. Bem posicionado, Luis Michel fez a defesa, espalmando para a lateral.

No geral, no entanto, a partida era truncada, de uma forma que não desagradava de tudo ao Chivas, que, tal como fez no jogo de ida, mostrou que pode ser um oponente mortal ao abrir 1 a 0 logo em sua primeira e única chance clara de gol. Aos 42 minutos, Omar Bravo recebeu lançamento na área pela esquerda e cruzou. Fabián dominou, girou rapidamente e arriscou um belo voleio, pressionado, com muita felicidade na finalização. A bola foi no ângulo direito de Renan.

A torcida não se calou na arquibancada e apoiou seu time na saída para o vestiário e na volta do intervalo, enquanto o placar sinalizava um resultado que levaria o embate para uma ingrata prorrogação. Mas os jogadores colorados não estavam nada propensos a tanto drama.



Uma nova virada
O Inter entrou em campo aceso, disposto a uma blitz ofensiva, com uma formação mais adiantada e mais movimentação por parte de seus homens de frente, e o Chivas não conseguia passar do meio-campo. Até que aos 61 minutos, Sobis, em uma de suas poucas participações como um autêntico centroavante, deu as caras. Tinga lançou Kleber pela esquerda. O lateral fez boa jogada, cruzou para o centro da área, e o atacante se aproximou com rapidez para se antecipar, tocar para o gol e superar Michel.

O empate incendiou o público no Beira-Rio, que pôde gastar todos seus cantos especiais. O problema foi que, no gramado, a equipe da desacelerou e passou a recuar, dando a chance para o adversário criar algo. Aos 70 minutos, Fabián novamente apareceu como elemento-surpresa na área e teve espaço para finalizar pelo alto. Dessa vez, contudo, Renan estava ligado no lance e saiu corajosamente para interceptar o arremate.

Foi o susto que bastava para acordar os anfitriões. A partir dessa jogada, o Chivas não conseguiu mais se aproximar da trave colorada. O Inter passou a segurar mais a bola e reassumir o controle do jogo. Só faltava pular à frente no placar. Aos 31, o garoto Leandro Damião, que começou a temporada na equipe B do Inter e havia substituído um exausto Sobis, fez o gol da virada, para trazer essa tranquilidade. O centroavante ganhou uma dividida no meio-campo, fez o drible e seguiu em uma arrancada impressionante. Na saída do goleiro, ele tocou com o pé direito para o 2 a 1.

No fim, Giuliano, que fez o gol da classificação para as semifinais, eliminando o então campeão Estudiantes na Argentina, marcou mais um pelo torneio, recebendo passe dentro da área e tocando por cima de Michel, com muita categoria. No fim, o Chivas ainda diminuiu com Araújo, aproveitando rebote em cobrança de falta.

Mas já não dava mais tempo para nenhuma reação. Logo na saída de bola, o colombiano Oscar Ruiz apitou e selou o bicampeonato do Internacional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário